Uma situação como essa, em que estamos vivendo com o COVID-19, traz revelações. Muitos se agigantam, mas outros se apequenam. As atitudes, ações e posturas levam a isso. E não são somente os políticos e os homens públicos que entram nessa ciranda. Os homens e as mulheres comuns também.
Ou seremos grandiosos ou seremos minúsculos. As nossas capacidades de solidariedade, alteridade, caridade e olhar coletivo nos colocarão no local em que realmente devíamos estar. Agora, separa-se o joio do trigo. Nesse cenário caótico e açoitado pelo medo coletivo, evidenciam-se os altruístas e desnudam-se os egoístas. Perceberemos, claramente, aquele que pensa somente em si, mas também aquele que pensa em alguma estratégia para proteger o outro. Isso será evidente. Aqui, os que se agigantam e os que se apequenam se mostrarão.
Em tempos duros e de muita dor, extrapolar o cuidado para os outros é um ato nobre e belo. É um ato de muita grandeza. De que adianta orquestrar a vida, sozinho? A pandemia nos trouxe inúmeras incertezas e muita agonia. Isso é verdade. Mas, quem sabe, não consigamos mudar nossa forma de viver.
Emprestar o seu afeto e o seu cuidado para o outro, mesmo que você esteja fragilizado, é algo que me faz acreditar na humanidade.
Para finalizar, reflito com essas perguntas?
Antes da pandemia, fazíamos isso?
Depois da pandemia, faremos isso?
A resposta está com você…
Régis Barros