Uma obra de arte;
Escarlate;
Aquarela de Deus;
Alimentando sonhos;
Meus;
Tão quão os seus;
Expressão divina;
No centro do Brasil;
Um olhar vil;
Dos candangos e de todos;
Nuvens ligadas em eletrodos;
Em vários formatos;
Desenhos no céu;
Sonhos ao léu;
Na busca da paz;
O Planalto Central;
Acolhendo um desejo fugaz;
A nossa capacidade de vencer;
Seria capaz?
Não há dúvidas que sim;
Os raios solares abençoando;
Ipês, iluminando;
Amarelos
E de todas as cores;
Iluminados;
Revoadas de pássaros;
Coroando o painel;
Deste céu;
Maravilhoso e representando o véu;
Crianças no “eixão”;
Bicicletas, patins e skates;
Nós, de mãos dadas;
Olhando para cima;
Belezas em debandadas;
O amanhecer esbelto;
O anoitecer atraente;
Crepúsculo incandescente;
Ó céu de Brasília!
Quem te fez?
Poderia tentar outra vez;
Construir algo tão belo;
Possibilidades de mais;
Vivências demais;
Singelo;
Amado céu;
És tu prova superior;
De que vivemos no paraíso;
Algo transcendental;
Com magnitude sem igual;
Místico e sobrenatural;
Encontro do cosmo;
A certeza do cósmico;
Minha fé;
Resplandecente;
Um carinho eloqüente;
Como te adoro!
Amado céu de Brasília;
Chapadões em altiplanos;
Um rústico que não causa engano;
Uma estrada do pacífico;
Caminhando pacificamente;
Com altivez;
Sabes quando pararei de te admirar?
Ó céu de Brasília!
Nunca…
Régis Eric Maia Barros